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Jornada às Raízes Sertanejas – Revista Sagarana

Em busca da própria identidade musical, o músico Makely Ka percorreu o sertão mineiro de bicicleta — em uma jornada de três meses — e descobriu muito mais do que melodias.

Por Juliana Afonso

Plantas rasteiras, chão de areia, carros de boi e casas de pau a pique marcam o imaginário sobre o sertão mineiro. Porém, esses elementos não são as únicas referências da região sertaneja. Existem outras identidades. Perto da vegetação rasteira há árvores frondosas; ao lado do terreno arenoso, existem grandes lagoas de água doce. No sertão, também convivem pobreza e riqueza; alegria e tristeza; falta e fartura. No sertão, os contrastes fazem parte do todo.

Essa foi uma das maiores lições aprendidas pelo cantor e compositor Makely Ka, que embarcou em uma viagem de três meses pelo sertão de Minas Gerais com o objetivo aprimorar a sua produção musical, que sempre esteve fora das classificações comuns. “Minha música tem elementos do sertão nordestino e da escola harmônica mineira, pois nasci no Piauí e fui criado no interior de Minas”, conta.

A aventura começou em julho de 2012. Foram 1.680 quilômetros no comando de uma bicicleta. No caminho, paisagens deslumbrantes, encontros com comunidades tradicionais, um repertório nada convencional de histórias e registros de uma cultura rica e resistente. O resultado dessa experiência está no disco Cavalo Motor, lançado em maio de 2014. “Esse disco é uma confirmação de todo meu trabalho, das minhas influências”, diz.

Leia a matéria completa aqui!

 

Postado em 06/01/2017 Blog!

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Sobre o autor

Makely Ka (Valença do Piauí, 1975) é um poeta cantor, instrumentista, produtor cultural e compositor brasileiro. Makely é poeta, compositor e agitador cultural. Atuando em diversas áreas como a música, a poesia e o vídeo. Incorpora à sua produção artística um componente crítico e reflexivo. Autodidata, desenvolveu uma poética musical própria, amalgamando elementos da trova e do aboio de herança ibérica às novas linguagens sonoras urbanas como o rap, do despojamento da poesia marginal ao rigor formal da poesia concreta.

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