Passou por aqui como um relâmpago a cantora portuguesa
Maria João. Ela e a cantora mineira
Titane fizeram um dos mais instigantes encontros musicais que a cidade já assistiu. O melhor é que foi tudo explícito e em praça pública, ali, na Alameda da Travessia. Desafiando o centro do poder com seus improvisos arrebatadores e sua gesticulação exuberante, quase obscena, Maria João – misto de Björk com Bobby McFerrin – deixou o público curioso, extasiado, elétrico, exausto e confuso.
Titane, bicho-de-palco que é, aceitou o desafio e entrou de cabeça e diafragma num duelo de vozes-lâminas afiadas jamais visto por essas bandas. Quem ganhou foi o público, que ficou perdido, sem rumo de casa, desorientado. Passei pela praça hoje e pude avaliar melhor o estrago; uns tantos esparramados pelas alamedas, jogados nos gramados desacordados, deitados nos bancos com o olhar vazio, desolados. Sem contar as rachaduras que surgiram no Palácio da Liberdade. Teve de ser interditado. Ta lá pra quem quiser ver. E que a partir de agora ninguém ouse mais duvidar do poder revolucionário e transformador da música!
Passou por aqui como um relâmpago a cantora portuguesa Maria João. Ela e a cantora mineira Titane fizeram um dos mais instigantes encontros musicais que a cidade já assistiu. O melhor é que foi tudo explícito e em praça pública, ali, na Alameda da Travessia. Desafiando o centro do poder com seus improvisos arrebatadores e sua gesticulação exuberante, quase obscena, Maria João – misto de Björk com Bobby McFerrin – deixou o público curioso, extasiado, elétrico, exausto e confuso. 
Titane, bicho-de-palco que é, aceitou o desafio e entrou de cabeça e diafragma num duelo de vozes-lâminas afiadas jamais visto por essas bandas. Quem ganhou foi o público, que ficou perdido, sem rumo de casa, desorientado. Passei pela praça hoje e pude avaliar melhor o estrago; uns tantos esparramados pelas alamedas, jogados nos gramados desacordados, deitados nos bancos com o olhar vazio, desolados. Sem contar as rachaduras que surgiram no Palácio da Liberdade. Teve de ser interditado. Ta lá pra quem quiser ver. E que a partir de agora ninguém ouse mais duvidar do poder revolucionário e transformador da música! 
hihihi que delícia de “cobertura”! impressionante essas duas! me chamou a atenção a forma como a Maria João movimenta o corpo pra chegar àqueles agudos e graves extremos! performática! da titane, não se fala pois sou suspeita.. então viva o biripariguripriridaum!
duelo entre uma tuga e uma mineira?
ai, nessa eu fico em cima do muro.
Que pena que perdi esse duelo Musical!!!Em compensação, ler-te é um prazer imenso…
Linda tua casa..Cheguei com a alma nua e saio coberta de belas palavras.
beijinhos grandes em ti.
muito bom o texto. eu também saquei rolou mesmo um belo “tapa na cara” da caretice neste show. e BEATRIZ foi o auge. de arrepiar!!
Não duvido!
hehehehe!
salve a música!
ou:
música, salve-nos!
Ei gatinho
Atualiza aí…
Makely, eu estava lá…e faço de algumas de suas palavras as que eu gostaria de ter dito. Maria João…putz, que diaba iluminada!
caro lara