
A última apresentação que assisti do baiano foi em São Paulo três anos atrás quando ele lançava o sarcástico Estudando o Pagode. Naquela ocasião escrevi: “Mais afiado e lúcido do que nunca, Tom Zé pensa e faz pensar a cultura brasileira, levanta bandeiras que hasteadas por qualquer outro soariam panfletárias. Ele no entanto escapa ileso com seu humor irônico e sua sutileza perspicaz. Me lembrei de Jello Biafra, do Dead Kennedys pela sagacidade e acidez crítica. Me lembrei também de Denise Stoklos. Sei que poucos artistas me deram a impressão de domínio tão completo do palco, o êxtase, a contenção, o improviso e a precisão cirúrgica do corte no momento certo!”. Subscrevo!
Depois disso o redivivo tropicalista já rodou o mundo, lançou mais dois discos indispensáveis e passou a escrever frequentemente num blogue: tomze.blog.uol.com.br
Aqui Tom Zé vai apresentar as canções de seu mais recente trabalho, “Estudando a Bossa – Nordeste Plaza”, o didático (todo disco de Tom Zé tem algum ensinamento escolástico) e delicioso disco em homenagem aos 50 anos da Bossa Nova.
Tocar antes de um senhor de 72 que tem lugar de destaque na história da cultura brasileira não é tarefa fácil. Principalmente quando esse sujeito é uma de suas principais referências!
Seja como for, faz tempo que não me encontro com o marido de Dona Neusa e vai ser ótimo re-encontrá-lo nesta situação: provavelmente durante a passagem de som. Não combinamos nada e acho improvável que tenhamos tempo para ensaiar alguma coisa juntos. Mas quem sabe?
Por determinação contratual não poderei levar minha banda. Sendo assim me apresento em formato acústico e reduzido: Guilherme Castro na viola e no violão de aço e Rafael Azevedo no violão de aço e no baixolão. No repertório algumas coisas do Autófago e outras que devem entrar no próximo disco, Cavalo-Motor, previsto para 2010.
Deixo aqui três dicas à queima-roupa:
Nave Maria, lançado pela RGE em 1984, seria o último disco por uma grande gravadora e é o prenúncio do ostracismo, que se arrastaria por todos os anos oitenta até o advento de David Byrne. É um disco seminal, um dos meus preferidos. Infelizmente menosprezado pela crítica e desconhecido do público.
Tropicalista lenta luta, o livro memória-crônica-entrevista-depoimento lançado pela Publifolha em 2003. Fica na minha estante ao lado de “Os Últimos Dias de Paupéria” do Torquato e “Verdade Tropical” do Caetano. É um equilíbrio instável…
Fabricando Tom Zé, documentário dirigido por Décio Matos Jr. durante a turnê européia de 2005, mistura formatos (película, video, animação) e formas (entrevistas, imagens de shows, bastidores, processo criativo) para tentar dar conta da diversidade do documentado. Entre vaias e aplausos, mea-culpa e desabafos, a cena em que o iraraense dá um esporro no técnico durante a passagem de som no Festival de Montreux, na Suíça, é antológica!
Mais informações aqui.
Ouvi dizer que os ingressos estavam se esgotando!
estudando tom zé! sempre vale, muito!
perdi o ccbb! tô na reta final do mestrado e tá difícil conciliar outras coisas!!
beijos e joga duro!
Pois é Andréa, senti sua falta. Já estava combinado com a produção a liberação do fotógrafo. Boa sorte aí na tese, nos falamos!
Beijos
eu já tenho o meu convite!
Ah se eu tivesse em BH! Fica aquele abraço carinhoso e com inveja dessa tão sonhada passagem de som!
foi muito bom aqui em Salvador!
Tom Zé é de arrepiar. Bom show pra vocês de BH
Eita que deve ser um tesão da porra abrir um show de Tom Zé, hein?
Um dia iluminado para você meu amigo!
E capricha no visu ! Elegante como suas musicas, hem!!! Até, beijo.
Águeda Couto.
Será que eu vou?! Será que eu vou?! Será que eu vou?!
é daqui a pouco, e estou ansioso para o encontro, vamu lá maka!
prazer… sou Lucas
acabei de chegar do show… não conheci esse “belorizontino” chamado makely ka
fui pra ver tom zé… e adorei o show de abertura (tanto que a primeira coisa que fiz foi busca-lo na net)
parabéns.. adorei seu trabalho, adorei as músicas, adorei o show
aguardo o próximo
Não pude ir, mas fontes seguras já me informaram que seu show foi bastante longo – e sensacional. Parabéns, vice?
Beijos!!
Me surpreendi com a qualidade do show! Um excelente trabalho!!
abraço!
Mandou bem, Makely.
Bacana que o Tom Zé te deu um tempo legal de exposição.
Continuaremos na sua cola:
fruição do que há de bom nesta Minas.
ps-> me diga onde encontrar a letra do repente "Artista você não é": chique!
Aê!
Apesar do arranjo gypsikínguico, gostei. Valeu, né? O público gostou bastante.
E adorei o rafael macedo.
RARARA!!!
Abraço.
ganhou o palácio inteiro!
foi demais. como sempre é.
bom que mais gente conheceu.
beijo!
E!, Larissa, Crica, Águeda, Renato e Dani, valeu pela torcida. No final deu tudo certo!
Lucas, Alfredo e Getúlio, fico feliz que vocês tenham gostado. Sejam bem-vindos e mantenham contato: makely@yahoo.com.br
Villaça meu caro, o que você tem contra os ciganos? Não conte pro Rafa, mas foi de sacanagem!
Lud, o palácio aquela noite foi tomado pelos plebeus! Beijo
Júlia minha cara, não confie nos informantes. Da próxima vá conferir com os próprios olhos! Beijos
Ó Graças!!!
que encontrei em Minas uma pessoa que “afirma” que artista não é…e eu repito seu refrão
___artista você não é não!!!!
lindamente ditas e conduzidas em tão pouco tempo e recursos suas palavras…
com Tom Zé pela frente , Luiz Tatit pelos lados , Wally Salomão pelo alto(por minha conta)…quero te ouvir mais sim!
até então
abraços.
Makely, seu idiota.
Oi Talma,
Apareça por aqui de vez em quando que você fica sabendo quando tem shows!
Rafael, prometo te apresentar como Azevedo no próximo…