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Moira

Moira é o primeiro trabalho solo da minha parceira mais constante, a cantora Maísa Moura. Foi quase um ano dentro do estúdio gravando, experimentando timbres, finalizando arranjos, editando e misturando da melhor maneira possível todos os sons! Nesta empreitada eu não toco, a não ser no show como participação em uma música que gravamos juntos no disco anterior, Danaide. Justamente a canção que dá nome a esse trabalho, Moira, expressão que os gregos usavam para designar fortuna, fado, destino.

Minha passagem pelo palco vai ser muito rápida mas no resto do tempo ela vai estar muito bem acompanhada dos músicos Guilherme Castro e Vladmir Cerqueira nos violões, Avelar Jr. no baixolão, Fred Malverde no violoncelo, Sarah Assis na sanfona e Leo Dias na marimba de vidro e percussão.

No palco Maísa vai apresentar uma formação realmente acústica com todos os instrumentos microfonados, garantindo uma sonoridade rara para o repertório de seu disco.

Há canções inéditas minhas, de Chico Saraiva, Renato Negrão, Mário Sève, Renato Villaça e Estrela Leminski, além de releituras originais para canções de Guinga, Aldir Blanc, Zé Miguel Wisnik, Tom Zé, Elomar e Luiz Tatit. Todas juntas formam uma unidade poética ressaltada pela sonoridade peculiar do disco.

Os arranjos – a cargo de Avelar Jr., Guilherme Castro e Vladmir Cerqueira – ao mesmo tempo densos e concisos, escapam do óbvio num diálogo inusitado com as letras. As letras desse disco merecem uma atenção à parte. Claro que sou suspeito pra falar. Em breve vocês vão poder tirar suas próprias conclusões: www.myspace.com/maisamoura

Postado em 03/08/2008 Blog!

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Sobre o autor

Makely Ka (Valença do Piauí, 1975) é um poeta cantor, instrumentista, produtor cultural e compositor brasileiro. Makely é poeta, compositor e agitador cultural. Atuando em diversas áreas como a música, a poesia e o vídeo. Incorpora à sua produção artística um componente crítico e reflexivo. Autodidata, desenvolveu uma poética musical própria, amalgamando elementos da trova e do aboio de herança ibérica às novas linguagens sonoras urbanas como o rap, do despojamento da poesia marginal ao rigor formal da poesia concreta.

(8) respostas

  1. renato villaça
    04/08/2008 de 08:18 · Responder

    essa maísa aí é uma das poucas cantoras que sabem escolher repertório.
    já escutei um pedacinho do disco e vou dizer.
    tá bonito, viu?

    ah… e no palco ela é ainda melhor…

  2. Luiza
    04/08/2008 de 13:51 · Responder

    imperdível!!!

  3. .ludmila ribeiro.
    06/08/2008 de 18:50 · Responder

    um (eu) presente!

  4. Renato Villaça
    08/08/2008 de 16:54 · Responder

    MATÔ
    A
    PAU!

  5. Renato Negrão
    09/08/2008 de 14:27 · Responder

    maísa,

    um privilégio!

    Renato Negrão

  6. makely
    09/08/2008 de 14:54 · Responder

    Pois é, e pra quem perdeu em novembro tem mais, com direito a CD!

  7. Dani Morreale
    11/08/2008 de 10:04 · Responder

    Então, com CD!!!!!!!!!!

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